sábado, outubro 28, 2006

Vago

Da arte
Do amor
Do renascer
Da dor

Do amanhecer ao escurecer
Muitas pedras são jogadas
As pessoas ficam paradas
Estáticas ao olhar
Ninguém é perfeito
Nem o mundo é direito
Alguns nascem esquerdos
A vida paira à beira-mar

Quando você não está bem você chora
Quando está ótimo pode sorrir
Quando nada acontece e você para,
Pode parar pra pensar e sair por aí

Não há esquinas com respostas
Não há lugares com salvação
A sua alma só a ti pertences
Sua consciência está em suas mãos

Pare de chorar um momento
Não há porquês de tanto lamento
Se a vida parece um cruel tormento,
Desconsidere-a, deixe-a ao vento

Não é uma carta que me ponho hoje a escrever
Não tenho recado algum a deixar para você
E mesmo que nessa vida eu tivesse alguém
Hoje também me faltaria o que dizer.


(Ederson R. Zanchetta - 28 de outubro de 2006)
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Saudações,
À todos os leitores desse blog, desculpo-me hj pelo abandono do mesmo, e venho com enorme satifação acrescentar um novo post.
Trago-lhes hj mais um poema, não me vejo pertinente a comentar sobre o mesmo, mas enfatizo estar novamente postando e trazendo-lhes idéias e momentos meus.
Espero que possam me perdoar pela ausência a qual me submeti nos últimos tempos, espero também que continuem visitando o blog em questão, que eu consiga trazer algo de bom à vocês e que lhes seja agradável ler o que escrevo.
Atenciosamente,

Ederson.