sexta-feira, agosto 31, 2007

Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura.
Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo.
Por falta de um cavalo, perdeu-se um cavaleiro.
Por falta de um cavaleiro, perdeu-se uma batalha.
Por uma batalha não ganha, perdeu-se a guerra.
E assim, um reino inteiro foi destruído.
Tudo por causa de um prego.

George Herbert (1651)

quarta-feira, agosto 29, 2007

Bom dia pra vc !

É impressionante como nessa vida amamos coisas que muitos não entendem. Às vezes nem nós mesmos entendemos! Amamos uma roupa, amamos um lugar, amamos uma comida, amamos...
Amamos um comentário... só isso...

Escrevo esse post hoje, agora, com o intuito principal de dar um bom dia há alguém que merece todos os bons dias...
Alguém que no exato momento que lê isto está num escritório como eu, trabalhando. E talvez sem perceber está melhorando seu humor, será que está sorrindo agora? Hehehe, pois é... Este bom dia é pra vc... ;)

Bons dias em meio a maus dias são bonitos de se reparar, dão contraste à vida, vida à vida, nos faz pensar, a vida é tão incerta e frágil, às vezes vale a pena dar o braço à torcer, sorrir ou chorar, o importante é ser real, só isso trará satisfações à longa data...
Os últimos podem ser os primeiros um dia, água no céu e nuvens no mar, tudo sempre pode mudar...
Acho que eu estou viajando demais né?

Eu que sou metido a uma porrada de coisas (escritor, filósofo, poeta, etc, etc, etc...), então vou deixar aqui pra encerrar o post algumas frases de minha própria autoria.

"A tristeza é uma máscara negra que cobre os rostos e não tem furo para os olhos"

"Desde que o para sempre seja breve..."

"Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê. Ah se você pudesse ler meus olhos quando olho pra você."

Ederson R. Zanchetta - 29.08.07

segunda-feira, agosto 27, 2007

Quem me vê hoje não tente falar muito, nem tente me perguntar nada...
Não tente me perguntar nada...
Se serei feliz ou vivo, no fundo não faz diferença...
Um manual não explicativo, respondendo com perguntas...
Gosto de sentir o perfume das rosas secas...
Não preciso odiar nem amar, ter cuidado ou indiferença...
Nada...
Quem me vê hoje, por favor, não tente falar muito, nem tente me perguntar nada...
Não tente me perguntar nada...

sexta-feira, agosto 24, 2007

Recado à mim

É ridículo, mas tenho que me deixar um recado para me dizer que me lembrei de mim...
Sei que não me conheço bem, mas acho que devo ser uma pessoa muito bacana...
Espero que eu não leve a mal, mas gostaria de me conhecer melhor...
Respondo assim que puder.
Um grande abraço à mim...
Até logo...

Ederson R. Zanchetta – 21 de novembro de 2006

terça-feira, agosto 21, 2007

Pílulas

Bom dia, como vão?
Eu vou bem, um pouco tenso apenas...
Já são quase meio-dia e não tomei minhas pílulas ainda, pois é, eu tenho uma caixa em cima da estante da sala cheia de pílulas, sou dependente, preciso tomar uma por dia.
Existem muitas cores de pílulas, azuis, vermelhas, laranjas, roxas. Cada uma representa um tipo de dor...
Estou abstinente, não tomei nenhuma ainda hoje...
Hum...
Que pílula devo tomar hoje?

sábado, agosto 18, 2007

Poema que não serve para nada

Uma gota de orvalho cai sobre a folha do caderno
Folha branca, pautada, lisa.
Onde escrevo este poema que não serve para nada

Não serve para nada
Pois não fala de amor e nem de dor
Não demonstra sentimento
Não expressa emoção
Não posso dar à minha amada
Não diz a palavra coração

Este é um poema vago
Vazio como os porquês de uma paixão
Este é um poema inútil
Escrito num momento de inspiração

E cai a gota de orvalho sobre a folha do caderno
Molhando-a e enrugando-a
Uma gota de orvalho molha essa branca folha de caderno
Onde escrevo este poema que não serve para nada.

Ederson R. Zanchetta – 19 de setembro de 2005

quinta-feira, agosto 16, 2007

Lágrimas no paraíso

Lágrimas no paraíso
Não significa dor
Não significa isso
Não significa perda
Não significa aquilo

Como quando um violeiro em seu ofício
Toca uma canção
Quando um violeiro em seu ofício
Toca um coração
Toca uma garotinha num momento vão

Então...

Nem num dicionário
Ou numa igreja
Nem em um teatro
Ou em um cinema

Não há o que traduz
Não é o que se entende
É o que dentro afinco reluz
Lágrimas no paraíso
É o que se sente.

Ederson R. Zanchetta – 16 de agosto de 2007

quarta-feira, agosto 15, 2007

Apenas matando o tempo

Apenas matando o tempo
Apenas matando a mim
Apenas matando tudo aquilo
Que pouco já estive afim

Apenas matando o tempo
Apenas mais um dia claro
Apenas mais uma manhã
Apenas...

Apenas matando a mim
Apenas ignorando
Apenas sangrando ao aguardar
Apenas aguardando ao sangrar

E com um singelo esforço
Mantendo um sorriso em meu rosto
Há a certeza de que estou só
Apenas a esperar...

Apenas matando o tempo apenas,
Uma dor passageira
Algo que certamente outra criança já passou antes de mim
Um leve suspiro de lamentação
Da doce ilusão à real confusão

Apenas suicidando o tempo
Apenas matando a mim
Apenas um minuto,
E mais um segundo

Um imprevisível fim se aproximará
Somente matando o tempo
E a noite chegará.
Somente matando a mim.

Ederson R. Zanchetta – 17 de janeiro de 2006

Nota do autor: Este poema foi escrito na data acima, inspirado pela música "Just Killing Time" do Black Label Society.

OBS: "nota do autor ficou mala hein?!?! rsssss"

sexta-feira, agosto 10, 2007

A felicidade e a tristeza, são duas artes, mas as duas parecem pertencer a uma só coisa, como uma maçã, que pode apodrecer de um só lado tendo assim suas duas metades diferentes, opostas.
Vejo felicidade por aí, pessoas dançam, sorriem, brincam, vi arte nisso, mas não deixo de me sentir artista pela minha tristeza.
Às vezes me pego a pensar, como tudo pode sair tanto de controle assim? Quanto mais se sabe, menos se sabe. Quanto mais se é, menos se é? Isso não é normal, esse parafuso intelectual levará à algum lugar? Qual é a porra do segredo? Ou o segredo é simplesmente nada? Minha cabeça dói, as coisas não precisavam ser assim...(risos)

Isso é poder? Poder com despreparo? Afinal, não adianta se ter uma grande máquina nas mãos se não se sabe/pode operar, dirigir...
Ser um ser humano é tão pouco, é tão humanamente frágil, estupidamente equivocado. Paz é utopia, controle é ignorância. E viver é dádiva...
Se errar é humano e persistir no erro é burrice, não teria problema, se me suicidasse seria apenas uma vez.
Prostitutas, traficantes, travestis, estrupadores, me respeitem! Estão quase tão sem moral quanto eu.

Trêmulo, agradeço a atenção de vocês.

Ederson Radiz Zanchetta