quinta-feira, abril 17, 2008

Mosca de Bar

Ele bebia praticamente o dia inteiro
Freqüentava há muito tempo o mesmo bar
Conhecia todo mundo
naquele sub-mundo
do punguista ao cozinheiro
Sabia de cor
todas as frases do banheiro

Ele sabia que ia terminar sozinho
Se acostumou a ter como parceiro seu copo de whisky
Se contentava com a sinuca ou uma outra prostituta
e uma dose de whisky com gelo
Não pertubava ninguém, mas a sociedade tinha medo

Ele é uma mosca de bar, ele é uma mosca de bar
e o botequim é o seu lugar

BÊBADOS HABILIDOSOS

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Há músicas que falam por sí só. E há músicas que falam por nós.
Nada mais perdido do que um encontrado, nada mais sólido do que um sonho.
Nada maior do que o nada. E (...) nada mais real do que eu (e vc?).

domingo, abril 13, 2008