domingo, janeiro 25, 2009
Amazing
Eu jogava fora as coisas certas
E guardava as coisas erradas
Tinha um anjo de piedade para me ver através de meus pecados
Teve momentos em minha vida
Em que eu estava indo à loucura
Tentando atravessar
A dor
Quando eu perdí meu controle
E caí no chão
Yeah, eu achei que poderia partir, mas não consiguia sair porta a fora
Eu estava tão doente e cansado
De viver uma mentira
Estava querendo
Morrer
É incrível
Com a piscada de um olho você finalmente vê a luz
É incrível
Quando chega a hora certa você sabe que ficará bem
É incrível
E eu estou rezando para os corações desesperados desta noite
Aquele útimo tiro em Permanent Vacation
E quão alto você consegue voar com as asas quebradas?
A vida é uma jornada, não um destino
Eu só não sei dizer o que o acontece amanhã
Você deve aprender a rastejar
Antes de aprender a andar
Mas eu não escutava o que era certo
Eu estava lá fora
Tentando sobreviver
Me esfolando para ficar
Vivo
É incrível
Com a piscada de um olho você finalmente vê a luz
É incrível
Quando chega a hora você sabe que ficará bem
É incrível
E eu estou rezando para os corações desesperados desta noite
É incrível
Com a piscada de um olho você finalmente vê a luz
É incrível
Quando chega a hora você sabe que ficará bem
É incrível
E eu estou rezando para os corações desesperados desta noite
Aerosmith - Amazing
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Virtualmente... Vivendo!??!?!
Entrei apressado e com muita fome no restaurante.
Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias,que há tempos não sei o que são.
Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga,uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né?
Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
-Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails.
Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
Percebo que o menino tinha ficado ali.
- OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?
Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir.
Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.
- Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.
Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:
- Tio, o que está fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.
Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet, tio?
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas,notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar,aprender. Tem tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual, tio?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Legal isso. Gostei!
- Mocinho, você entendeu o que é virtual?
- Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?
Fechei meu note book, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino terminasse de literalmente "devorar" o prato dele,paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um
"Brigado tio, você é legal!". Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!
Autor Desconhecido
Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias,que há tempos não sei o que são.
Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga,uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né?
Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
-Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails.
Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
Percebo que o menino tinha ficado ali.
- OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?
Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir.
Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.
- Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.
Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:
- Tio, o que está fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.
Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet, tio?
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas,notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar,aprender. Tem tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual, tio?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Legal isso. Gostei!
- Mocinho, você entendeu o que é virtual?
- Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?
Fechei meu note book, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino terminasse de literalmente "devorar" o prato dele,paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um
"Brigado tio, você é legal!". Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!
Autor Desconhecido
quarta-feira, janeiro 07, 2009
"Esta é uma canção sobre esperança ..." Stairway to Heaven (Robert Plant)
Boa noite...
7 de janeiro de 2009
Como estão vocês?
(Vocês quem? rs)
Este blog anda mais morto que um "sem-alma".
Esta é a primeira postagem do ano...
Aconteceu algo interessante hoje. Algo que me fez pensar...
Quando somos criança vemos o mundo "debaixo-para-cima" e é algo "muito louco", dentre outras coisas, tudo parece "grande" demais e inatingível, porém, mais tarde quando algum tempo passa, tudo parece realmente menor e todas as grandes belas coisas não são mais tudo isso.
Hoje estive com uns amigos, bebemos um pouco e quando chegamos ao bar a idéia era:
- Vamos voltar cedo e bem para casa.
Depois de alguns minutos alí, um amigo muito grande - que infelizmente tem muito grande o apetite pelo álcool - mudou de idéia dizendo que queria ficar um pouco mais, mesmo que sozinho, mesmo que seu amanhã se prejudicasse por isso...
- Vou ficar mais!
O outro amigo dentre nós três se manifestou, comentou uma história interessante dessas com "cara de cristã", uma lição de vida, dissertou com múltiplos argumentos, inclusive de que o outro iria trabalhar amanhã pela manhã. Algo para se pensar. Depois disso, sintetizou o conto e mais algumas idéias, a idéia era levar o amigo "1" para casa.
Estava mesmo um clima meio tenso no ar. Eis então que eu levanto e apóio o discurço do amigo "politicamente correto" - o outro precisava mesmo ir embora - então, o que queria ficar mais levantou-se, semi-alcoolizado e - além de tudo - amargando o fim de um relacionamento, me abraçou, disse que iria fazer isso pelo bem dele e de que um dia poderia me ajudar como amigo também...
Partí dalí só, à pé pela rua pensando, pensando, pensando...
Antes - anos antes - uma vitória parecia realmente algo imenso, um belo gesto parecia coisa de super herói, gigante, mas hoje me parece apenas mais uma coisa corriqueira da qual devemos vivenciar dia-a-dia. Eu também semi-alcoolizado e extremamente afim de esticar o "happy hour", neguei! E foi por um amigo que iria se complicar se tivéssemos feito isso.
Pequenas vitórias não devem constituir a vida, mas sim o dia de um grande homem.
- Qual foi sua vitória hoje?
Fiz questão de não escrever isso num corpo poético, mas em um corpo relato, pois não esperava grandes créditos, apenas uma boa mensagem. Pois nesse peito realmente bate um coração muito forte, tão forte que talvez o peito seja muito fraco para suportá-lo.
"Isto não é apenas um relato sobre esperança", mas o diário de um eu, que não diário sempre há de escrever aqui.
Um forte abraço ao(s) leitor(es).
Um feliz e próspero 2009!
7 de janeiro de 2009
Como estão vocês?
(Vocês quem? rs)
Este blog anda mais morto que um "sem-alma".
Esta é a primeira postagem do ano...
Aconteceu algo interessante hoje. Algo que me fez pensar...
Quando somos criança vemos o mundo "debaixo-para-cima" e é algo "muito louco", dentre outras coisas, tudo parece "grande" demais e inatingível, porém, mais tarde quando algum tempo passa, tudo parece realmente menor e todas as grandes belas coisas não são mais tudo isso.
Hoje estive com uns amigos, bebemos um pouco e quando chegamos ao bar a idéia era:
- Vamos voltar cedo e bem para casa.
Depois de alguns minutos alí, um amigo muito grande - que infelizmente tem muito grande o apetite pelo álcool - mudou de idéia dizendo que queria ficar um pouco mais, mesmo que sozinho, mesmo que seu amanhã se prejudicasse por isso...
- Vou ficar mais!
O outro amigo dentre nós três se manifestou, comentou uma história interessante dessas com "cara de cristã", uma lição de vida, dissertou com múltiplos argumentos, inclusive de que o outro iria trabalhar amanhã pela manhã. Algo para se pensar. Depois disso, sintetizou o conto e mais algumas idéias, a idéia era levar o amigo "1" para casa.
Estava mesmo um clima meio tenso no ar. Eis então que eu levanto e apóio o discurço do amigo "politicamente correto" - o outro precisava mesmo ir embora - então, o que queria ficar mais levantou-se, semi-alcoolizado e - além de tudo - amargando o fim de um relacionamento, me abraçou, disse que iria fazer isso pelo bem dele e de que um dia poderia me ajudar como amigo também...
Partí dalí só, à pé pela rua pensando, pensando, pensando...
Antes - anos antes - uma vitória parecia realmente algo imenso, um belo gesto parecia coisa de super herói, gigante, mas hoje me parece apenas mais uma coisa corriqueira da qual devemos vivenciar dia-a-dia. Eu também semi-alcoolizado e extremamente afim de esticar o "happy hour", neguei! E foi por um amigo que iria se complicar se tivéssemos feito isso.
Pequenas vitórias não devem constituir a vida, mas sim o dia de um grande homem.
- Qual foi sua vitória hoje?
Fiz questão de não escrever isso num corpo poético, mas em um corpo relato, pois não esperava grandes créditos, apenas uma boa mensagem. Pois nesse peito realmente bate um coração muito forte, tão forte que talvez o peito seja muito fraco para suportá-lo.
"Isto não é apenas um relato sobre esperança", mas o diário de um eu, que não diário sempre há de escrever aqui.
Um forte abraço ao(s) leitor(es).
Um feliz e próspero 2009!
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