terça-feira, setembro 23, 2008

Imenso vazio

Você, eu, a sociedade, os dogmas
O poder, o ego, a morte, alguma memória póstuma
O orgulho, a honra, o rancor e o homem
O medo, a traição, qualquer coisa feita do ouro ao bronze
A alienação, o epitáfio, as boas intenções, as leis, a cidadania
Os dias, as guerras, o dinheiro, o amor e a heresia
A lágrima caída, o leite derramado, a moça despida, o território conquistado
Sabe, não sei se este papel ficaria mais completo de vazio
Virgem nu, em branco ou deste jeito assim escrito.

Ederson R. Zanchetta – 22 de setembro de 2008

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