segunda-feira, outubro 22, 2007
O vento e eu
O vento morria de tédio porque apenas gostava de cantar mas não tinha letra alguma para a sua própria voz, cada vez mais vazia... tentei então compor-lhe uma canção tão comprida como a minha vida e com aventuras espantosas que eu inventava de súbito, como aquela em que menino eu fui roubado pelos ciganos e fiquei vagando sem pátria, sem família, sem nada neste vasto mundo... mas o vento, por isso me julga agora como ele... e me dedica um amor solidário, profundo!
Mário Quintana
quinta-feira, outubro 18, 2007
quarta-feira, outubro 17, 2007
Shine On You Crazy Diamond
Lembra quando você era novo?
Você brilhou como o sol
Brilhe, diamante louco
Agora há um olhar em seus olhos
Como buracos negros no céu,
Brilhe, diamante louco
Você foi travado no fogo cruzado
da infância e do estrelato
Fundido na brisa de aço.
Venha, mira
Para depois rir
Venha, desconhecido, sua lenda,
seu mártir, e brilhe!
Você uivou para a lua.
Brilhe, diamante louco
Ameaçado por sombras na noite,
E exposto na luz
Brilhe, diamante louco
Bem, você expôs suas boas vindas
Com precisão aleatória
Montou numa brisa de aço
Vindo em você raiva, você observador das visões,
Venha pintor, em você flautista,
Seu prisioneiro, e brilhe
Você brilhou como o sol
Brilhe, diamante louco
Agora há um olhar em seus olhos
Como buracos negros no céu,
Brilhe, diamante louco
Você foi travado no fogo cruzado
da infância e do estrelato
Fundido na brisa de aço.
Venha, mira
Para depois rir
Venha, desconhecido, sua lenda,
seu mártir, e brilhe!
Você uivou para a lua.
Brilhe, diamante louco
Ameaçado por sombras na noite,
E exposto na luz
Brilhe, diamante louco
Bem, você expôs suas boas vindas
Com precisão aleatória
Montou numa brisa de aço
Vindo em você raiva, você observador das visões,
Venha pintor, em você flautista,
Seu prisioneiro, e brilhe
Ninguém sabe onde você está
Quão perto ou longe
Brilhe, diamante louco
Empilhe mais camadas
E eu vou juntar-me a você lá
Brilhe, diamante louco
E vamos nos regozijar à sombra
No triunfo de ontem
E navegar pela brisa de aço
Venha, garoto criança, seu vencedor e perdedor
Venha, seu buscador de verdade e desilusão
E brilhe!
domingo, outubro 14, 2007
Feriado mental
NÃO TENHO CORRESPONDIDO,MUITAS VEZES O CONTRÁRIO, NEM TENHO SIDO JUSTO COM TODOS NÃO ,NEM SOU METADE DO QUE EU PODERIA SER MAS O MUNDO DÁ VOLTAS ,MAS AGRADEÇO A TODOS QUE GOSTAM DE MIM E ME DÃO FORÇA E ASSIM EU CONTINUO E PRA QUEM NÃO GOSTA NÃO PRECISA GOSTAR ,EU SOU UM RETRATO DA IMPERFEIÇÃO SOU TUDO QUE MAMÃES NÃO GOSTAM RSSSSSSSS ,EU SOU UM DESCRENTE ,SOU UM SERVO DA GERAÇÃO NOTURNA TUDO QUE PAPIS NÃO GOSTAM ,ODEIO ESPERAR SEI LÁ? SÓ SEI QUE NADA SEI ,SOU UM AMANTE DO METAL ,E O QUE ME DÁ FORÇA QUANDO PESSOAS NÃO RESOLVEM, É O MEU FERIADO MENTAL,PRECISO DE UM TEMPO LONGE,E TEMPO DE LIBERTAR MEUS DEMÔNIOS,SENDO COLOCADA À PROVA ,MINHA MENTE PRECISA DESCANSAR,A LBERTAÇÃO DO ÓDIO NÃO HÁ MELHOR REMÉDIO NESSE MUNDO.
Paulo Fantasma
***********************************************************************
E pela segunda vez posto algo aqui de autoria do meu brother Paulão.
É engraçado reparar como uma pessoa com alguns problemas - problemas esses que o fazem parecer "raso" em alguns momentos - pode vir a registrar algo tão legal, de conteúdo profundo.
Quem conhece a situação sabe que o que talvez ele tenha desejado dizer com "feriado mental" seja o uso de entorpecentes, alucinógenos, logo, este não é um texto alegre, porém, não deixa de ter sua beleza, assim como nem toda beleza está em sorrisos, e nem toda luz vem do dia, nem toda luz vem do sol.
Tanto este quanto seu outro texto aqui postado por mim, ambos gostei bastante. O que as pessoas talvez não saibam é que todo e qualquer conteúdo artístico que as cativem de alguma forma não fazem mais do que refletir algozinho que elas tenham dentro de si mesmas, em outras palavras, a arte explica-nos a nós mesmos, vem daí a nossa conhecida indagação:
"nossa, essa música (texto, etc), parece que foi feita pra mim". Familiar não!?
Bom, créditos a quem merece,
ladies and gentlemans, Mr. Paulo Miguel.
Paulo Fantasma
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E pela segunda vez posto algo aqui de autoria do meu brother Paulão.
É engraçado reparar como uma pessoa com alguns problemas - problemas esses que o fazem parecer "raso" em alguns momentos - pode vir a registrar algo tão legal, de conteúdo profundo.
Quem conhece a situação sabe que o que talvez ele tenha desejado dizer com "feriado mental" seja o uso de entorpecentes, alucinógenos, logo, este não é um texto alegre, porém, não deixa de ter sua beleza, assim como nem toda beleza está em sorrisos, e nem toda luz vem do dia, nem toda luz vem do sol.
Tanto este quanto seu outro texto aqui postado por mim, ambos gostei bastante. O que as pessoas talvez não saibam é que todo e qualquer conteúdo artístico que as cativem de alguma forma não fazem mais do que refletir algozinho que elas tenham dentro de si mesmas, em outras palavras, a arte explica-nos a nós mesmos, vem daí a nossa conhecida indagação:
"nossa, essa música (texto, etc), parece que foi feita pra mim". Familiar não!?
Bom, créditos a quem merece,
ladies and gentlemans, Mr. Paulo Miguel.
Megadeth - Angry Again
Angry Again - Furioso Novamente
Quanto mais eu te inspeciono
Mais eu vejo um reflexo de mim
Quanto mais eu tento ler seus lábios
A máscara que você está usando rasga mais
Mas quando eu encontro a sua voz
Meus ouvidos são preenchidos com barulho
Você mostra e conta com a maior tranqüilidade
Impossibilidades furiosas
Engajado no crime eu limpo minha garganta
Enfurecida minha mente começa a esfumaçar
Forçar uma sobrecarga mental
Furioso novamente, furioso novamente, furioso ow!
E quando a história dá uma reviravolta
Ela se dobra como um contorcionista
Um movimento da mão e troca rápida
Os velhos truques foram rearranjados
Engajado no crime eu limpo minha garganta
Enfurecida minha mente começa a esfumaçar
Forçar uma sobrecarga mental
Furioso novamente, furioso novamente, furioso
A elevação do nervo
Meu corpo luta por ar
O rasgo do tecido
Meus pulmões começam a se romper
A gravidade tomou meus ossos
Ela puxa minha carne
A fumaça finalmente se dissipa
Eu limpo meu rosto suado
Associação que eu escolho
Jogo que inevitavelmente eu perco
Governado por leis criadas por mim
Quebra suas mandíbulas para me deixar existir
Um labirinto feito de papelão cortado
Cheio de uma raça insubordinada
Jovens irracionais param para ver
Enquanto a borracha musical esguichou pelo ar
Engajado no crime eu limpo minha garganta
Enfurecida minha mente começa a esfumaçar
Forçar uma sobrecarga mental
Furioso novamente, furioso novamente,
E novamente, e novamente, novamente
Engajado no crime eu limpo minha garganta
Enfurecida minha mente começa a esfumaçar
Forçar uma sobrecarga mental
Furioso novamente, furioso novamente, furioso owe!
quarta-feira, outubro 10, 2007
Bêbados Habilidosos - Whisky E Blues
Renato Fernandes
Eu ando bebendo bem mais do que eu devia
Eu ando me sentindo como uma mosca de bar
Que voa e que vive das migalhas
Eu encho a cara com um whisky de segunda
E pela manhã a ressaca é um ridículo final Baby, essa solidão ainda me consome
Durmi com uma mulher que nem sabe o meu nome
Levou o meu dinheiro e o último cigarro
Escreveu com o batom no espelho: "tchau, otário" Toda segunda feira eu acordo mal
Me arrasto pro trabalho como se fosse pra cruz
Meu deus o que seria de mim sem o whisky e o blues?
(solo)
Baby, essa solidão ainda me consome
Durmi com uma mulher que nem sabe o meu nome
Levou o meu dinheiro e o último cigarro
Escreveu com o batom no espelho: "tchau, otário" Toda segunda feira eu acordo mal
Me arrasto pro trabalho como se fosse pra cruz
Meu deus o que seria de mim sem o whisky e o blues?
________________________________________________________
Acho que andei errando um pouco...
Errando comigo mesmo, por um lado posso me considerar normal, estranho seria se não errasse...
Mas gostaria que alguns amigos me perdoassem pela minha ausência, eu estive por aí...
Tenho me sentido superficial, desculpem tb não ter mais escrito nada aqui...
Se vale de alguma coisa, eu pretendo relaxar mais, beber menos, e reviver alguns valores, sou um homem e não um camaleão, percebi isso qdo não consegui viver em outras cores...
Talvez tenha coisas que são mesmo pra serem nossas, ou estarem conosco, é difícil negar-se até certo ponto, é difícil manter-se outro, deparo-me com a exatas da vida, tão certa quanto uma equação matemática, be yourself...
Renato Fernandes
Eu ando bebendo bem mais do que eu devia
Eu ando me sentindo como uma mosca de bar
Que voa e que vive das migalhas
Eu encho a cara com um whisky de segunda
E pela manhã a ressaca é um ridículo final Baby, essa solidão ainda me consome
Durmi com uma mulher que nem sabe o meu nome
Levou o meu dinheiro e o último cigarro
Escreveu com o batom no espelho: "tchau, otário" Toda segunda feira eu acordo mal
Me arrasto pro trabalho como se fosse pra cruz
Meu deus o que seria de mim sem o whisky e o blues?
(solo)
Baby, essa solidão ainda me consome
Durmi com uma mulher que nem sabe o meu nome
Levou o meu dinheiro e o último cigarro
Escreveu com o batom no espelho: "tchau, otário" Toda segunda feira eu acordo mal
Me arrasto pro trabalho como se fosse pra cruz
Meu deus o que seria de mim sem o whisky e o blues?
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Acho que andei errando um pouco...
Errando comigo mesmo, por um lado posso me considerar normal, estranho seria se não errasse...
Mas gostaria que alguns amigos me perdoassem pela minha ausência, eu estive por aí...
Tenho me sentido superficial, desculpem tb não ter mais escrito nada aqui...
Se vale de alguma coisa, eu pretendo relaxar mais, beber menos, e reviver alguns valores, sou um homem e não um camaleão, percebi isso qdo não consegui viver em outras cores...
Talvez tenha coisas que são mesmo pra serem nossas, ou estarem conosco, é difícil negar-se até certo ponto, é difícil manter-se outro, deparo-me com a exatas da vida, tão certa quanto uma equação matemática, be yourself...
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