colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel...
Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!
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Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
Uns versos daqueles que a gente lê sorrindo
Uns versos sublimes com a altivez do infinito
Tirados do âmago do ser, do meu lugar mais íntimo
Mostra-te que posso explicar-te o que não sei
E que a vida pode fluir como um rio, com suas curvas e obstáculos
e segue, da nascente ao deságüe agracia a natureza
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
Uns versos daqueles que a gente lê sorrindo
Pois pedi você quando vi uma estrela caindo
e sozinho escrevo-te isto hoje, tentando dizer de qualquer jeito bonito
Mas não pare apenas nisso, estas palavras confusas podem ser só um pedaço do céu
Eu não sei, eu nunca soube o que dizer-te, trago-te palavras, apenas...
E que estão escritas do lado de fora do papel...
No meu silêncio hoje tem ruídos, no meu céu não há pássaros voando, na minha rua não tem ninguém indo, só escuto o som da chuva que meu telhado enche de pingos
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
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OBS:
Não entendam que estou me comparando
Pelo amor de Deus!
Comparar-me à Mário Quintana
Quem sou eu?
Mário Quintana, grande escritor, grande poeta, grante criador
E eu em tudo nessa vida sou apenas
um humilde, pequeno, simples, ingênuo
amador...
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