sexta-feira, novembro 30, 2007

Sometimes I feel like screaming

A felicidade e a tristeza, são duas artes, mas as duas parecem pertencer a uma só coisa, como uma maçã, que pode apodrecer de um só lado tendo assim suas duas metades diferentes, opostas.
Vejo felicidade por aí, pessoas dançam, sorri, brincam, vi arte nisso, mas não deixo de me sentir artista pela minha tristeza.
Às vezes me pego a pensar, como tudo pode sair tanto de controle assim? Quanto mais se sabe, menos se sabe. Quanto mais se é, menos se é? Isso não é normal, esse parafuso intelectual levará à algum lugar? Qual é a porra do segredo? Ou o segredo é simplesmente nada? Minha cabeça dói, as coisas não precisavam ser assim...(risos)

Isso é poder? Poder com despreparo? Afinal, não adianta se ter uma grande máquina nas mãos se não se sabe/pode operar, dirigir...
Ser um ser humano é tão pouco, é tão humanamente frágil, estupidamente equivocado. Paz é utopia, controle é ignorância. E viver é dádiva...
Se errar é humano e persistir no erro é burrice, não teria problema, se me suicidasse seria apenas uma vez.
Prostitutas, traficantes, travestis, estrupadores, me respeitem! Estão quase tão sem moral quanto eu.

Trêmulo, agradeço a atenção de vocês.

Ederson Radiz Zanchetta - agosto 2007

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O tempo passa... As nuvens passam...
Mas às vezes parece que não, pois ao olhar pro céu, parece que são sempre as mesmas nuvens que estão exatamente nos mesmos lugares...
Existe um mundo todo lá fora, mas infelizmente eu não posso...
Desculpe-me, estou preso, perdido neste mundo aqui dentro.

quinta-feira, novembro 22, 2007

A Língua dos Anjos

Foi assim, como num sonho. Estava tudo muito claro e reluzente, talvez até demais para os meus olhos, o lugar era lindo, como montanhas com seus picos cobertos por neve, tudo muito branco, muito claro, quase transparente. Que lugar era aquele?!

Havia pessoas - de longe ao menos pareciam - mas ao me aproximar assustado e perdido percebi que não eram pessoas comuns, eram altos, magros, uniformes, não sei se posso chamar de olhos, cabelos, braços o que tinham. Apenas me passavam uma estranha confiança, havia uma luz muito forte ao redor de cada um, algo até então desconhecido por mim. Aquela sensação estranha me intrigava - não sei se exatamente por isso - eu me aproximava cada vez mais, eu estava com frio, com fome, meus pés machucados sangravam, pois estava andando descalço no chão de pedregulhos.

Os estranhos então notaram-me, por alguns momentos senti medo, mas um deles me estendeu a mão e apenas com um olhar me convenceu a agarrar sua mão. Eu não sentia maldade alguma vindo daqueles seres, era tudo fantástico, enigmático. Então vieram mais dois e levaram-me a um abrigo. Ao chegar os vi conversando pela primeira vez, estranho - acho que é essa a palavra - eu não entendia absolutamente nada, que dialeto era aquele?! Parecia grunhidos como de um mudo, mas o intrigante mesmo era reparar como eles conseguiam grunhir tão pouco e se compreenderem tão bem.

Que noite maravilhosa passei me senti em casa, me senti bem, acompanhado, eles me fizeram curativos nos pés, faziam gestos com a mão e o corpo como se estivessem querendo me dizer algo, talvez que me conheciam, que sabiam da minha vida, aparentemente tinham dó de mim, e um amor muito grande, algo como compaixão.

Dias se passaram e eu cada vez mais prestava atenção em sua comunicação, eles me manteram muito bem, fui sarando aos poucos de todas as minhas dores e esquecendo as mágoas terrenas, era tudo maravilhoso demais, eu gostaria de poder retribuir, ao menos entender o porquê daquilo tudo.

Meses se passaram e fui me familiarizando com seu dialeto, apesar de não demonstrar nem tentar me comunicar com eles. E no meu melhor momento apareceu um outro ser, diferente, parecia com mais autonomia, mas nenhuma maldade também, então ele me levou à um outro lugar, nos acomodamos e ele começou a me explicar que eu havia sido escolhido para salvar o meu povo, o mundo das roupas pretas, a Terra. Eu não entendia o porquê disso, mas ele preocupado, explicou-me que seria a última tentativa deles de resgatar a paz e o amor na Terra, e simplesmente pegaram e mostraram para um mortal como eu que é possível amar sem exigir nada em troca, que é possível e confortável fazer o bem ao próximo. O que eu não sabia era da missão que eu haveria de cumprir aqui na Terra.

Pois bem, logo após de tudo explicado eu me senti honrado por essa escolha e responsabilidade que a mim foi empregada, chorei por lamentar não poder mais ficar lá com eles, mas sabia que ali não era o meu lugar, não ainda.

O anjo então me levou para o topo da montanha mais alta e apontou para baixo mostrando-me uma rosa, uma linda e frágil rosa branca que estava sobrevivendo em meio àquele cenário frio, com toda aquela geada, e sem mais plantas ao seu redor, ele então disse-me:
- Aquela é a esperança, todas as outras flores ao seu redor morreram, desistiram de lutar, aquela é você, e os seus sentimentos positivos, aquela é o motivo de nós o termos escolhido, se você desistir aquela rosa morre, não a deixe secar, lembre-se dela todas as noites durante sua jornada.

Então, sem mais demora virei-me para o anjo e com uma última lágrima escorrendo pelo meu rosto indaguei:
- Adeus.

Foi quando acordei na minha cama, no meu quarto, na minha casa.
É, e foi assim que aprendi a falar a língua dos anjos.

Ederson R. Zanchetta - 26 de Abril de 2005

quarta-feira, novembro 21, 2007

E quando... ?

E quando vc pára?
Aliás, não quando pára, mas quando tudo o que mais gostaria é de parar um pouquinho...
E quando, o aparente melhor a fazer seria "morrer um pouquinho"?
E quando, insistentemente, lhe vem à cabeça "pára o mundo que eu quero descer!"?
E quando tudo parece pouco o suficiente para que não compense o esforço de acordar?
E quando vc sente o peso do que não vê? E se cansa do cheiro do ar puro? E se enjôa do tom forte da cor branca?
E quando se espanta por ver que o céu pode caber na janela do seu quarto, e...
E quando vc quer dizer, puro, simples assim, quer dizer apenas, murmurar, soprar, suspirar que seja, algo que tem certeza... E... Ah...

Eu não vim hoje para dizer nada bonito, desculpa, sou muito bom, mas a intenção não era apresentar mais um belo buquê de palavras com o perfume de pontos e vírgulas e um laço vermelho...

E quando vc se sente cansado de regras, teorias e tantas idéias resultantes de uma busca para como viver uma vida melhor?
E quando vc pensa que mesmo cansado disso, vc não pode pular do barco, não em vida, pois isso lhe pertence, isto é teu! Vc não pode simplesmente abandonar e tornar-se uma pessoa idiota...
Mas e quando tudo que vc parece ser te cansa?
Te faz pensar que até idéias, filosofias, conhecimento, tudo o que tem dentro de vc, que vc conquistou ao longo dos anos com seu jeito especial e diferente, diferentemente louco, porém nobre, de ver, analisar e tocar tudo, e que te faz parecer tão interessante, até um tanto... metafísico... místico... transcendental.
Ou seja...
Princípios, idéias, tudo o que se tornou, este material todo que juntou pelos lugares que passou e pessoas que conversou, leu, viu, ouviu, tudo! Tudo o que é e se tornou, e...
(Depois de falar tanto a coisa toda aqui até perdeu a cara de questão, então recoloco abaixo)
E quando -tudo o que disse no parágrafo acima- parece ter peso físico?
É!
Peso físico, assim como uma xícara, um tijolo ou uma pena...
Peso = 5Kg, 10Kg, 200Kg, 6.587.951.45Kg...
É...
Às vezes penso/sinto que isso tudo pesa, da mesma forma que existe a expressão "cabeça de vento" para pessoas "avoadas", de cabeça vazia...
Me parece também que para quando vc adquire muitas coisas para o seu eu, isso também pesa, e vc talvez tenha que ter uma boa estrutura para sustentar o peso. E talvez possa ser chamado de "cabeça de chumbo".

domingo, novembro 18, 2007

Poeira no vento

Kansas - Dust In The Wind

Eu fecho meus olhos
apenas por um momento
e o momento se foi
todos os meus sonhos
curiosamente passam diante dos meus olhos
poeira no vento
tudo o que eles são é poeira no vento

A mesma velha música
apenas uma gota d'água
em um mar infinito
tudo o que fazemos
cai em pedaços
embora nós nos recusemos a enxergar
poeira no vento
tudo o que somos é poeira no vento

Agora, não desperdice (um minuto)
nada dura para sempre
apenas a Terra e o Céu
ele (o minuto) foge
E todo o seu dinheiro
não comprará outro minuto

Poeira no vento
tudo o que somos é poeira no vento
poeira no vento
tudo isso é poeira no vento

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Sem muito a dizer hoje...
A música é muito bela...
Poeira no vento, a origem e o destino,
de onde tudo veio e para onde tudo vai...
E logo, nós também nos resumiremos em pó...

quinta-feira, novembro 08, 2007

Elefante verde

Eu estive pensando...
Pensei que deveria parar de pensar. E quando parei de pensar, pensei que deveria voltar a pensar... Aí parei pensando, pensei voltando, voltei parando, pensei... E nesse vai e volta quase fiz um filho... ¬¬

O Ederson teve um filho. Como é o nome do filme?
R: Problema do mundo 2

Tanto em prédios quanto em mansões, bueiros ou formigueiros. Todos os animais que moram nesses lugares compartilham o mesmo ar...
E são tão asquerozos e peçonhentos quanto. Mas ainda assim vc tem a opção de escolher aonde quer morar... \o/

Sua bunda é dividida em dois? É?!?!?!
Nossa... Igual a minha...
Será que a de mais alguém é assim? oO

Nem tudo que tem corôa é rei... Vai um abacaxizinho aí?
É... Pensando bem, se eu ficar casado por 50 anos terei uma corôa (em mais de um sentido).
Até moeda tem corôa... :/

Aliás! Qual é maior, uma moeda de 25¢, ou uma de 50¢??

Falando em tamanho, o que é maior???
Mede-se tamanho de acordo com a sombra que faz?
Se eu sentasse no Sol, talvez a sombra da minha bunda cobrisse a Terra...
Seria minha bunda, maior do que tudo?!?!?!?! oO

Eu falo merda sim, não tenho muito tempo.
Não temos muito tempo! Vamos falar merda! \o/

Eu prefiro ser essa metaformose ambulante do que ter aquela velha velha opininhão formada sobre tudo... :p

Tisk Tisk Tisk meu querido covarde amigo, eu queria mesmo que tudo desse certo pra vc. Tu tá ferrado!

Ah meu, tipo assim tá ligado?!
Sei lá...
manja?

Nem com todo o meu hibridismo eu consegui voar...
Por que se preocupar com uma vida rastejante?

- É melhor ser como um verme ou como um peixe?
- O que o verme faz?
- O verme rasteja...
-E o peixe??????
-Nada.

*&%$#@!

Os sapinhos fazem hum á huuummm \o/
tchuri-tchurin-tchum-fly \o/
(eu tive infância tá?!?! Aliás, devo ter ainda, deve estar guardada em algum lugar por aqui)

"The more seriously I took things
The harder the rules became"

Solidão:
Como uma agulha num palheiro...
As palhas podem estar sozinhas, mas a agulha não!

Dizem que a graça da vida são as dificuldades, a minha é um show cômico hilário então...
E a sua?

Estamos aqui para ensinar e aprender, este é o sentido da vida...
É a capacidade de aprender e o fato de termos memória que nos diferenciou mais dos outros bichos.

- Quanto é 1 + 1?
- Oras, 1 + 1 = 7
- Aonde aprendeu a fazer esta conta? oO
- Não te interessa!!! :/

PQP!!! Meu gato pois um ovo!!! oO

Huummmm Algo que me defina?
Toda regra tem uma exceção. A exceção dessa regra é uma regra sem exceção...

parafuso

siiiiiiiiiiiick siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiick siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiick

Eu vou deixar um desafio aqui.
Duvido quem consiga comentar neste post!
Está sem pé nem cabeça né?!
Igual a sua vida...

Pequenos vampiros

É o que somos
Eu e meus amigos
Não percebeu que há algo de novo?
De errado?

Chegamos a essa vida que nos foi prometida
Prometida há séculos atrás
Fomos libertados, vivemos de seu sangue.
Suas memórias, somos suas crenças.
É o que fazemos nós, os sugamos.
Tiramos sua sanidade, vazio é o que resta, é o que há.
Não é familiar?

Gosto disso, tudo se explica, tudo tem um sentido.
Há um sádico esquema traçado para nós.
Tem que acontecer...

Não tentem fugir, ao ponto em que chegaram...
É melhor que tudo termine;
É melhor que recomece;
É melhor que mais uma vez tentem renascer
Vocês

E estejam certos
Se mais uma vez falharem, tornarem o mundo nisso.
Voltaremos para cobrar-lhes
Tiraremos novamente seus sonhos e comeremos
Somos pequenos vampiros
Não nos culpe, é a nossa missão.
Somos pequenos vampiros.

Gosto disso, tudo se explica, tudo tem um sentido.
Há um sádico esquema traçado para nós.
Tem que acontecer...

Somos pequenos vampiros
Pequenos vampiros.

Ederson R. Zanchetta - 25 de Abril de 2005

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Well, este é antigo hein?!
Um dos primeiros, de uma época que eu poetizava sem rimas...
Hahaha e olha que naquela época, mesmo sem Lucy in the sky with diamonds, eu já viajava looooonge...rsssss
Pequenos vampiros... Pois é...
De um tempo em que a vida era tudo tão diferente e eu tinha tantos problemas...
Talvez o maior segredo sobre este poema (coisa que nunca disse antes, nem quando postei-o no meu primeiro blog), é que minha inspiração física surgiu por causa de um pernilongo.
Ladies and gentlemans - "Pequenos Vampiros".
(clap, clap, clap, clap...)

OBS: Onomatopéias infames à parte, espero que tenham curtido o post. Obrigado.

sábado, novembro 03, 2007

Ozzmosis de sono

Boa noite.
PQP, hoje tive quase uma osmose de sono, cheguei em casa por volta de 5 horas da manhã e fui dormir, acordei 4 horas da tarde mais ou menos... ¬¬
Mas foi bom, tirei o atraso... hahahahaha :p

Ontem foi bacana a noite, mas foi trash pra chegar.
Fomos à Araraquara, Demirzinho, Be, Sniper, Adriano e eu, todos em 3 motos. No caminho já passado de Ibaté, de repente, dá uma tempestade de vento, muito foda pra segurar a moto, patinamos muito na pista e o Adriano estava sozinho na moto dele, pra ele tava mais difícil...
Alguns segundos de vento, de repente começa a chover tb, um temporal muito forte do nada. A sorte é que encontramos um posto de polícia rodoviária logo à frente, paramos alí pra esperar o tempo acalmar, quase nem nos molhamos, os guardinhas foram muito gente boa, até cafézinho fresco tinha na garrafa alí..
huhu mó aventura... :p rssss
Depois a luz de trás da moto do Sniper (onde eu estava tb), queimou, estávamos na pista molhada, ainda com vento, escura e sem sinalização trazeira... \o/
Mas seguimos, chegamos e tudo bem, a noite foi bacana...

Haha, isso até me lembrou, certa vez me perguntaram.
- Vc não tem medo da morte?
- Não, a morte é certa, tenho medo é de ficar machucado, sequelado pro resto da vida, mas se for pra morrer tudo bem...

Haha, talvez por isso tamanha imprudência não é tão impensada assim...
Seria eu um inconseqüênte responsável??? ¬¬


"I'm reckless and feelin' no pain
You know I've got no need to control
Livin' with the danger I'm always on the edge now

Reckless life
I lead a reckless life
I lead a reckless life
And you know it's my only vice"


Esse som é loco...
Essa vida é louca...¬¬
É realmente engraçado reparar como as pessoas às vezes parecem fúteis... oO
Hehe, é legal sair, às vezes rola uns papos meio essêntricos... :p

amigo:
- Cara temos que cuidar deste mundo...
eu:
- Quê?!
amigo:
- É cara, já imaginou se o mundo fosse feito só de mulheres???
eu:
- Hahaha, ô loko, além da abolição da balisa, e um imenso caos no trânsito o que mais teria?
amigo:
- (risos), é, as mulheres são tão volúveis...
eu:
- (muitos risos), ô loko...
- Voláteis?
amigo:
- (mais risos ainda)
- É, também... :p


PQP meu! Cerveja, rock, amigos e outras coisas mundanas... :p
E sabe qual o melhor de tudo?!?!
Ontem foi apenas sexta-feira. \o/

quinta-feira, novembro 01, 2007

Hã?!

"Don't remember where I was
I realized life was a game
The more seriously I took things
The harder the rules became"


Tá complicado...
E tá calor pra caralho hein!?!?

Eu que sempre me revoltei, e lutei pra não parecer nem pertencer parte desse sistema comum, e dessa coisa toda...

Eu que nunca quis ser igual, comum, achava que quando vc não faz nada, vc tem o que todos tem, o comum, o mesmo...

Tenho visto que a coisa não é bem assim. Viver por absolutamente nada, buscar nada, é mais ou menos como viver sem ar, ou movimentar-se embaixo d'água, é tudo um tanto leeeento, com pouca imagem e som, dormente, mórbido. Tudo parece banal, desinteressante...

Mas ainda assim acho que há algo errado com a idéia de esforçar-se para ter o comum, isso me parece tão fora de alguns princípios, sei lá...

Esse papo até me lembrou:

"Enquanto você se esforça prá ser
um sujeito normal
e fazer tudo igual..."


E eu?
Eu tenho tenho vivido do outro lado, mas o erro é que não tenho conseguido aprender a ser louco, um maluco total na loucura real...

Eu andei meio panguando, desculpem aí pela ausência, perdi a conta dos dias...
Novembro já né...? oO
Tenho andado meio curto, de poucas palavras, meio "deeeer"...
dazed and confused...

Foi mal mesmo, faz tempo que não posto aqui, mas eu gosto muito de falar para vocês!!
"Nada é unilateral, logo, tudo pode ser visto de duas ou mais formas diferentes"
Sou o homem das mil palavras. Pena que mesmo assim às vezes me entendem mal...
Penso que de que adianta eu ter mil palavras se todos têm no máximo dois ouvidos para ouvir? ¬¬

Mas eu não vim aqui pra reclamar, estou cansado disso, cansado da mesma mesmice do que costumamos falar e ouvir por aí...
Já notaram? É tudo geralmente igual demais? Independente de lugar, pessoas, clima, tempo...
Talvez seja nós que atraiamos para perto de nós as mesmas coisas sempre, pelo simples fato de conhecer e ter essas coisas na cabeça, inconscientemente acabamos buscando mais, mais e mais do mesmo... ¬¬
A concepção da gente que fazem é sempre semelhante, e só nos chama atenção quando é assim, quando nos dizem algo que no fundo queremos ouvir, nós só ouvimos o que queremos ouvir, todo o resto é descartado...¬¬
(Esta tecla "¬" do meu teclado já se apagou...¬¬)

O negócio então é cantar...


Bêbados Habilidosos - Mutantes
Renato Fernandes

O que hoje somos
Não se compara ao que fomos
Ao que fomos antes
Quando éramos bem mais mutantes
E nem mesmo o céu, nem mesmo o céu
Nem mesmo o céu é azul como antes

O amor é a única coisa
Eternamente nova
O tempo passa e ele continua
Botando a gente à prova

Meu bem
Quando eu disser que te amo
Diga que me ama também

Meu bem
Quando eu disser que te amo
Diga que me ama também